Etarismo e ensino superior: o impacto na vida de quem quer continuar na ativa mesmo na maturidade

Atualmente o Brasil possui 25% da sua população com pessoas acima de 50 anos, além disso dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 2020, afirma que a expectativa de vida do brasileiro subiu para 76,8 anos, o que representa um crescimento de 1,3 nos últimos cinco anos. Esses dados podem explicar o aumento da presença de pessoas mais maduras da vida ativa do mercado de trabalho e nas instituições de ensino superior.

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Atualmente o Brasil possui 25% da sua população com pessoas acima de 50 anos, além disso dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 2020, afirma que a expectativa de vida do brasileiro subiu para 76,8 anos, o que representa um crescimento de 1,3 nos últimos cinco anos. Esses dados podem explicar o aumento da presença de pessoas mais maduras da vida ativa do mercado de trabalho e nas instituições de ensino superior. Essa realidade acaba trazendo à tona a prática do etarismo, a discriminação baseada na idade, onde são feitos suposições e estereótipos em relação ao comportamento e capacidade das pessoas devido à sua idade.

Segundo dados do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação, nos últimos dez anos o número de alunos com idade acima de 40 anos quase triplicou, saindo de pouco mais de 221 mil para quase 600 mil ingressos. A alta representa mais de 170% e significa que esse público praticamente dobrou sua ocupação nas universidades do país, passando de 8% para 15,2%. De acordo com a psicóloga Germana Torres, a pirâmide etária do Brasil está em avançado processo de transformação e o público mais velho tem que se preparar para viver uma velhice mais ativa. “Os ambientes acadêmicos e o mercado de trabalho precisam desmistificar o etarismo e focar no que realmente importa, que é o perfil do profissional, suas experiências e o que ele pode oferecer para uma equipe de trabalho”, destacou a psicóloga.

De acordo com vários estudos organizacionais, a diversidade de uma equipe de trabalho é a principal vantagem que uma empresa pode ter quando se pensa em desenvolver adaptações para receber esse público mais velho em seus quadros. Em pesquisa realizada pela Datafolha, em 2017, as características apontadas dos funcionários com mais de 50 anos são muito positivas. Funcionários que estão nessa faixa etária se mostraram ser mais tolerantes, cuidadosos, responsáveis, educados, atenciosos e éticos, além de mostrar um comprometimento maior com a empresa, visto que os jovens estão em constante busca por mudanças e renovação na carreira. “As principais motivações para meu retorno à universidade estão em buscar novos conhecimentos, ampliar as redes de relacionamento e o que mais me impulsiona é este movimento de atualização permanente. A sociedade está em constante transformação e cada vez mais precisamos acompanhar este processo. As experiências e os conhecimentos que trago na minha bagagem, se unem e criam novas possibilidades com a segunda graduação”, declara Maybi Sales, assistente social de 47 anos e aluna do curso de psicologia da Faculdade Uninta Fortaleza.

Fatores como a expectativa de vida cada vez maior, o poder aquisitivo, a ampla oferta do ensino superior, aliada à vontade de fazer uma segunda graduação, de se especializar em alguma área ou até mesmo realizar o sonho de uma graduação que não foi possível, contribuem com a demanda que as instituições de ensino superior têm recebido desse público. “Temos percebido a mudança de público dos nossos alunos nos últimos anos, a presença de pessoas com idades mais avançadas tem sido mais comum nas salas de aula. O que cabe a nós, como instituição que oferta educação, é exatamente nos preparar com ferramentas e dinâmicas de acolhimento que resulte na integração dessa variedade de públicos potencializando suas especificidades para que o aprendizado seja uma troca rica de conhecimento”, afirma o professor Vicente Landim, diretor geral da Faculdade Uninta Fortaleza.

 

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