No último dia 23 de outubro, alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina Veterinária participaram de ação social em toda a comunidade Jambalaya em alusão ao Dia das Crianças e à campanha Outubro Rosa, que conscientiza para os cuidados e diagnóstico precoce do câncer de mama em humanos e pets. A ação é uma parceria entre a Faculdade Uninta Fortaleza e a ONG Moradores de Rua e seus cães (MRSC) e contou também com o apoio da Petz e do grupo de motociclistas Insano na logística da atividade. A comunidade Jambalaya é formada por 54 famílias em situação de rua e fica localizada no viaduto da BR 116, entre os bairros Aerolândia, Aeroporto e Alto da Balança.
A ação contou com atividades infantis, lanche e brindes para as crianças, enquanto as mulheres receberam kits de higiene pessoal, orientações sobre a campanha Outubro Rosa, orientações para a realização do autoexame e o levantamento das condições de realização dos exames preventivos na Rede de Saúde Pública. “Poder contribuir com a melhoria da saúde da população nessas condições vulneráveis de saúde é a base da Enfermagem. Ações de prevenção e a promoção da saúde são de extrema relevância para paciente, profissionais e estudantes, pois conseguimos transcender os muros das unidades de saúde e da Faculdade levando conhecimento e melhorias para essa clientela”, declara a professora Angélica Menezes, coordenadora do curso de Enfermagem.
Além do atendimento aos moradores, os animais que também fazem parte da comunidade receberam os devidos cuidados. Gatos e cachorros receberam, por parte de veterinários, professores e alunos da Medicina Veterinária, consulta médica para constatar as condições de saúde dos animais, vermifugação, vacinação e o exame de palpação para identificação de possível câncer de mama. Ao final, foi realizado um cadastramento para a realização da castração desses animais. “A mesma conscientização que os tutores têm que ter consigo mesmos, não podemos esquecer dos pets. Eles também são acometidos pelo câncer de mama e o exame precoce, além da castração desses animais podem salvá-los”, afirma a professora Luciana Guedes, coordenadora do curso de Medicina Veterinária.